quarta-feira, 1 de março de 2017

Resenha + Indicação: Eu estive aqui - Gayle Forman

Oi!
É provável que essa resenha tenha sido a mais difícil de escrever, partindo do fato de que esse livro foi um dos mais incríveis que já li.
A Gayle conseguiu escrever com delicadeza e ainda assim passando a importância que é falar sobre o suicídio.


Sinto informar que precisei dar fim á minha própria vida.
Estou adiando esta decisão há muito tempo, e ela é minha e de mais ninguém.
Sei que isso lhe causará sofrimento, e lamento que seja assim, mas saiba que eu precisava acabar com a minha dor.
Não tem nada a ver com você, mas tudo a ver comigo. Não é culpa sua.
                                                                                                          Meg

O livro começa exatamente assim, mostrando o e-mail que foi programado por Meg para ser enviado um dia após sua morte e a partir daí é narrado por Cody, sua melhor amiga.
A relação das meninas era bem comum, amigas desde o jardim de infância, próximas á ponto de dormir uma na casa da outra, feriados juntos, contavam tudo uma a outra...
Porém, Meg consegue uma bolsa integral de estudos em uma faculdade de Tacoma e Cody continua na cidade pequena que elas moravam (não lembro o nome), trabalhando e pensando em frequentar a faculdade comunitária, as duas continuavam se falando por e-mail, mas a distância era inevitável.
Houve uma discussão entre as duas e Cody acaba ignorando as mensagens e ligações de Meg desde então.
Por ser uma cidade pequena, os boatos e fofocas sobre o suicídio se espalha, é organizado várias cerimônias para que os amigos e familiares possam demonstrar seu luto.
O padre não aceita fazer o velório dentro da igreja e no velório que teve o caixão estava vazio, porque o veneno que ela havia ingerido, exigia cuidados com seu corpo e a biópsia demorou um pouco mais.
Os pais de Meg pedem pra que Cody vá até a faculdade e esvazie o quarto em que a filha ficava, ela conhece as pessoas que conviveram com a melhor amiga, tem acesso a seu computador onde encontra alguns e-mails suspeitos, que podem estar envolvidos na morte de Meg.

Confesso que á principio tive uma impressão errada de Meg, achei que ela fosse uma Alisson Dilaurentis, cheia de segredos, com vários inimigos, mas no decorrer do livro é difícil continuar pensando assim, ela era cativante, inteligente e curiosa.
Cody é aquelas personagens casca-dura, que aguentam os baques, teve infância difícil com um pai ausente, ela passa o restante do livro em busca de respostas, como nós os leitores, também estamos.
Sinto que ela se sentia culpada pelo que tinha acontecido, por diversas vezes diz que as lembranças que tinha da melhor amiga, eram como um tapa na cara.
O livro não trata somente de suicídio, mais também de perdão, a família, os amigos de Meg precisavam se perdoar.
No final, Gayle coloca uma Nota da Autora, onde ela descreve sua inspiração para o livro, li essa parte com os olhos cheios d'água.

Espero que gostem da resenha tanto quanto eu gostei de ler o livro.
Deixem seus comentários, sugestões e compartilhem com seus amigos!

Até o próximo post.
xoxo



quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Links da semana: A luta do povo negro nos EUA e Beyoncé.

Oi!
Nesse post estão os links que mais chamaram minha atenção nessa semana, eu vou tentar ser mais atual, aqui eu reuni textos, vídeos e sugestões, mas sempre de outros sites.

1° O que Beyoncé tem a nos dizer sobre a luta do povo negro nos EUA.
A maioria das pessoas viu o quão foi comentado o lançamento da música Formation de Beyoncé, nessa letra a artista fala sobre o que o povo negro sofreu e tem sofrido nos EUA.
Repleto de referências históricas, seja na letra, cenários e figurinos, Beyoncé defende suas origens.



http://www.revistacapitolina.com.br/formation-povo-negro-eua/


2° 12 Filmes legais pra quem quer seguir carreira acadêmica.
Nesse post o site +Guia do Estudante traz indicações de filmes para quem quer a carreira acadêmica, foram indicações alguns filmes que eu gosto bastante como; Uma mente brilhante, Sociadade dos Poetas Mortos e Ao mestre, com amor (To Sr. With Love)



http://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/12-filmes-legais-para-quem-quer-seguir-carreira-academica/


3° Book Haul: Dezembro 2016
+Melina Souza  é uma das minhas inspirações de blogs e canais no youtube que se dedicam a falar de livros e não perco um só de seus vídeos.
A blogueira nesse vídeo fala e mostra os livros que recebeu e ganhou no mês de Dezembro, esses vídeos me ajudam a decidir quais serão minhas próximas leituras.


4° Como um sopro
Amo textos reflexivos, pessoais e nesse a +Thayná Porto conseguiu ser doce, madura, sensível e me fez pensar sobre o ano de 2016, não só reclamar sobre o ano que se passou, mas aprender com ele e agradecer pelas coisas boas.
Foi um contraste com tanta reclamação do ano que se passou e um alívio também ter lido esse texto.


http://poisthay.blogspot.com.br/2016/12/como-um-sopro.html



Espero que vocês tenham gostado!
Abraço.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

1# Para todos os personagens que já amei.

Oi!
Uma das novas colunas no meu blog são as listas, pretendo postar algumas indicando livros, falando de personagens, séries ou músicas.
E a primeira lista, como no titulo, fala de alguns personagens que já amei.
Não acredito que eu tenha um estilo de personagem favorito, nessa lista tem vilões, mocinhos, psicopatas, um mix de personagens que me chamou atenção e me cativou de formas diferentes.
Então vamos lá!

1° Heathcliff - O Morro dos Ventos Uivantes
"Estivesse ele em meu lugar e eu no dele, embora o odeie com um ódio que me envenenou toda a vida, jamais levantaria a mão contra ele (...) No momento, porém em que seu interesse por ele cessasse, eu lhe arrancaria o coração e lhe beberia o sangue!"


Heathcliff é um órfão encontrado no meio da estrada pelo dono da fazenda Ventos Uivantes o Sr. Earnshaw, ele é criado como filho e se torna alvo de inveja pelo primogênito do Sr. Earnshaw, quando o mesmo morre, Heathcliff se torna um simples criado e sendo bastante maltratado pelas pessoas que viviam ali, vai embora e retorna alguns anos depois para se vingar.
Se eu pudesse transcreveria todas as falas de Heathcliff, não encontrei personagem que tenha me encantado mais que ele. Foi orgulhoso, egoísta, amou e sofreu por esse amor até o fim da sua vida, além de ter arruinado a vida de todos os que o impediram de ficar com a mulher que amava.
As vezes acho que a razão por eu gostar tanto dele é o fato de nunca ter desistido de lutar pelo seu amor ou pela vingança.

"(...) Quando mesmo ele a amasse com todas as forças de seu ser franzino, não conseguiria nunca amá-la, em oitenta anos, tanto quanto eu a amo em um dia. (...) Ora! Ela lhe tem um pouco mais de afeição ao seu cão ou ao seu cavalo. Não está na vontade de Linton ser amado como eu sou. Como poderia ela amar nele aquilo que ele não tem?"

2° Norman Bates - Psicose
"Parece esquisito, não? Nos tempos de hoje e na minha idade. Eu sei. Mas tem de ser. Eu digo para mim mesmo, ela estaria perdida sem mim - mas a verdade é que eu estaria ainda mais perdido sem ela."


Norman é um homem que tem 40 anos, solteiro e que vive com sua mãe no Bates Motel, ele ajuda a gerenciar, na manutenção do local e guardando vários segredos. Tenho três perspectivas de Norman; Primeiro o do livro, que é um homem atormentado e sufocado pela mãe, pelos seus pensamentos, anseios e com um senso de responsabilidade para tudo o que mãe fazia. Segundo o do filme que foi interpretado por Anthony Perkins que atuou brilhantemente, criando um Norman misterioso, impulsivo e algumas vezes assustador, mas que trazia lembranças da versão do livro e por último o Norman da série interpretado por Freddie Highmore, que é mais jovem e consequentemente mais sensível, curioso e com um comportamento justificável para o personagem mais velho.
Dos três o meu favorito é o da série, o Freddie pode ter vantagem por esse personagem já ter sido feito nos cinemas e ter ainda a versão do livro, porém no meu ponto de vista ele teria feito um ótimo trabalho mesmo não tendo tais referências.


3° Conde Olaf - Desventuras em Série
"O homem ao homem transmite a miséria  disse o vilão (...) Ela se aprofunda qual plataforma costeira. Saia o mais cedo que puder."

Conde Olaf é o tutor dos órfãos Baudelaire, (o primeiro tutor), nos 13 livros ele é descrito como um vilão atrapalhado, inteligente, de ações repetitivas e disfarces que são facilmente desmascarados pelas crianças, em alguns livros ele só aparece no final mostrando que já vigiava os órfãos á um tempo e estava usando pessoas para agir por ele e no final dos livros o desfecho de Olaf é incrível, surpreendente, sem dúvida um dos poucos finais que eu gostei.
A versão do filme me apaixonou, principalmente por ter sido feita por Jim Carey, ele conseguiu não ser tão exagerado como geralmente é nos seus outros filmes, sendo um vilão irônico e algumas vezes cruel.
Confesso que estou tendo dificuldade em aceitar a versão da série, acho que pelo fato da adaptação do filme ter sido tão parecida com os livros, principalmente os personagens, que eu não consigo deixar de imaginar o mesmo elenco, mas vou assistir pra criticar e fazer algum post aqui depois... ;)


4° Jacob Black - Saga Crepúsculo
"Vejo que você não pode viver sem ele agora. É tarde demais. Mas eu teria sido mais saudável, Não uma droga; eu teria sido o ar, o sol."


Jacob Black é um dos descendentes dos Quileutes e diz a lenda da tribo que eles se transformam em lobos, não apenas em noites de lua cheia, mas quando bem quiserem.
Ele tem uma pequena participação em Crepúsculo, mas ganha mais ênfase nos próximos livros.
Jacob é imaturo algumas vezes, impulsivo, alegre e tenta contagiar quem estiver por perto.
Se tornou meu personagem favorito nos livros e nos filmes, não torcia pra que ele ficasse com a Bella, pelo contrário, lamentei o fato dele ter ficado todos os livros obcecado por ela e no final, acabar mais preso do que nunca.



Esses foram os 4 primeiros personagens que amei, á medida que vou lendo mais livros acabo me encantando de vez em quando com alguns.
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Deixe seus comentários e até o próximo post!


terça-feira, 21 de julho de 2015

E sempre tem aquele amigo...

Oi!
Hoje (ou Ontem) É dia do Amigoooooooo...
Sempre que penso em amizade (seja ela literária ou não) me vem a cabeça o livro "O Pequeno Príncipe", considero esse livro perfeito em todos os aspectos, principalmente no quesito amizade.
O Pequeno Príncipe é um personagem ingênuo e muito sábio, vê as situações de modo simples e só queria um amigo.
Acredito que como ele, sendo velho ou moço, sempre vamos ter um momento da nossa vida, em que vamos procurar um amigo.
Se tem uma coisa que aprendi com "O Pequeno Príncipe" é a importância de se ter um amigo.
Muitas vezes, consigo comparar meus amigos com algumas situações do livro, seja uma ou duas, Mas já tem aquele amigo em que consigo enxergar todas as situações que mais me marcaram e isso me faz feliz.

Aspecto 1# É como um Baobá
"E quando não se descobre que aquela plantinha é um Baobá, nunca mais a gente consegue se livrar dela, pois suas raízes penetram o planeta todo, atravancando-o."
A pessoa já está tão enraizada na sua vida que é impossível tira-la, Seja pelas diversas situações vividas, momentos compartilhados ou quando ela e você, já se sentem em família.

Aspecto 2# Fui cativada
"Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..."
 Único, seja nas características, na personalidade, na importância... A pessoa é única pra você, mesmo que apareça com o tempo outros amigos, aquele tem um lugar que não vai ser ocupado.

Aspecto 3# Paz, Importância, Lembranças...
"Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fossem música (...) Mas tu tens cabelos dourados, O trigo que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo..."
Alguns amigos são calmaria e me fazem pôr os pés no chão, são importantes e já estou tão acostumada que reconheço a voz ou o modo de escrever, outros eu enxergo em várias coisas da minha rotina, seja em livros, música, uma cor e um relógio parado.
A pessoa está lá.

Aspecto 4# Se alegrar com a sua presença
"Se tu vens, por exemplo, ás quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Ás quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!"
Existem amigos que exalam alegria e te contaminam com isso, são esses os que eu fico ansiosa pra ver, conversar, estar perto.

Eu espero que quem leu este post, tenha amigos com um desses aspectos ou talvez todos os citados, se não, e se lhe faz falta, que você possa um dia encontrar uma pessoa assim.
Aproveito também pra desejar a todos um "Feliz dia do amigo" e falar aquela frase clichê que dá pra ser aplicada em qualquer data comemorativa "Dia do amigo não é só um dia, mas todos".
E no fim das contas é verdade, ligar, conversar, abraçar, fazer sinal de fumaça... não é só pro dia do amigo, mas todos os dias.

E ahhhhh....
Desejo um Feliz dia do Amigo á minha querida Melhor amiga (vulgo raposinha) que é como um Baobá, me cativou, traz paz, se tornou extremamente importante, em quase tudo lembro dela e que me alegra em níveis desconhecidos pela ciência.

Até o próximo post!
Xoxo

segunda-feira, 23 de março de 2015

O Desafio dos 100 livros: #2 Um livro que odiou (não gostei)

Oi!
As vezes acho a palavra odiar um pouco forte, principalmente quando o assunto é livros.
Eu não cheguei a odiar e ainda não descobri direito porque não gostei desse livro, acho que ouvi muito e esperei muito de algo que não preencheu nem 0,1% das minhas expectativas.
E o que se encontra no quesito do "não gostei" foi Comer, Rezar e Amar.

A autora Elizabeth Gilbert (chamada de Liz ou Sacolão) conta uma parte da sua história, no período em que viajou para a Itália, Índia e Indonésia quando estava em busca da verdade (ou como eu gosto de dizer, encontrar a si mesma) Liz estava vindo de um casamento fracassado, tentando se recuperar de uma depressão e de um divórcio difícil.
Eu confesso que a história é boa, achei incrível o modo como ela cita seus pensamentos quando está tendo recaídas da depressão e gostei um pouco da parte em que ela está na Índia onde ficou em um ashram (lugares onde as pessoas vão para meditar e crescer espiritualmente na religião do hinduísmo) os amigos que faz, a rotina do próprio lugar, as descobertas que faz e isso ajuda ela a mudar.

O livro acabou de um modo que eu não esperava (e olha que não sou acostumada com finais felizes) e me vi impaciente pra acabar, não foi um relato que me viciei, li rápido ou passei as páginas com ansiedade.
Já me disseram que talvez eu seja madura o suficiente pra ler Comer, Rezar e Amar, e quem sabe não seja isso?!
Você já leu? Teve uma opinião diferente?
Esse livro já teve adaptação para filme com Julia Roberts, amei os lugares e cenários que foram filmados e a fotografia do filme é muito linda.
Um dia pretendo ler outra vez, pra ver se mudo de opinião, no entanto hoje, a coragem me falta.

Até a próxima postagem!

xoxo


sexta-feira, 20 de março de 2015

Resenha: A breve segunda vida de Bree Tanner

Oi!
Tem certos personagens que não consigo dizer adeus. 
E a Bree, sem dúvida é um deles.



A Breve segunda vida de Bree Tanner foi o último livro que eu li da Saga Crepúsculo e me arrependo de não ter lido antes.

Nesse livro, como no nome já diz, conta a história de Bree uma das vampiras recém-criadas usadas na vingança de Victória.
Em Eclipse ela aparece somente no capitulo 25, quando o enredo do livro já está praticamente resolvido e só ganha algumas páginas, Já no filme tem uma cena da sua criação, quando ela decide não lutar contra os Cullen e o seu triste final. (não dá pra conhecer a personagem direito)
Todos os recém-criados parecem ser vampiros que conheciam Victória e queriam ajuda-la, mas o que realmente aconteceu não foi isso.
Eles foram criados por Victória mas nunca a conheceram, eram "treinados" por Riley (um morador de Forks que Victória despertou e o enganou, para que ele fizesse o que ela queria) ele constantemente mentia para os vampiros os dizendo que o sol machucava, que eles não poderiam sair entre outras coisas. Por não saberem de nada daquela nova vida, obedeciam.

Bree era diferente, ela por alguma razão não acreditava em Riley e quando conheceu Diego, um dos vampiros novos (e que era seu quase-namorado, ainda não consegui definir os dois) começam a duvidar de Riley e passam a investigar o porque da sua criação. Os dois descobrem alguns aspectos da vida de vampiro, a sua "criadora" misteriosa e a sua relação com Riley e descobrem outros personagens envolvidos na vingança de Victória. (E detalhe: isso não é citado em Eclipse)
O dilema do livro começa porque Diego era amigo de Riley e decide confiar nele, Bree foi atraída para a clareira com mais mentiras, esperando no fim das contas fugir com outro personagem que nem é revelado em Eclipse.
Ela percebe que os Cullen não eram do jeito que tinham lhe dito, e eles ainda tentam interceder por sua vida como é mostrado em Eclipse, mas não obtém exito, Bree em seus últimos minutos de vida conta o que tinha descoberto para Edward em forma de agradecimento.


Eu pensava que Bree no capitulo final do seu livro, estaria triste e desesperada para não morrer, porém mais uma vez a personagem me surpreende, parecendo já saber o que ia acontecer.
O livro é fininho, li em menos de um dia e foi uma das razões por eu ter gostado tanto.
Escolhi resenhar ele antes da Saga Crepúsculo, porque a maioria das pessoas que acompanham a saga não leram esse livro, principalmente as que só assistiram o filme.

Até a próxima resenha!

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xoxo

quinta-feira, 19 de março de 2015

Um post que era pra ser "Sobre o autor"

Oi!
Esse post originalmente era pra ser "Sobre o autor".
Mas no fim das contas tive que voltar ao inicio e mudar o nome, porque o certo seria "Falando de Daniel Handler, Lemony Snicket e Desventuras em Série" (acho que me empolgo as vezes)
De qualquer forma...



Alguém provavelmente já deve ter ouvido falar dos Órfãos Baudelaire (Violet, Klaus e Sunny).
Uma parte da sua história foi retratada em um filme chamado Desventuras em série. Uma adaptação que teve pouca coisa mudada do livro, e retratou apenas 3 de 13 partes da historia original, mas que de certa forma não me decepcionou, Além de ter concorrido a 3 Oscar em 2005 (Melhor Figurino, Maquiagem e Trilha Sonora. Tendo ganhado o de melhor maquiagem :D)
Tive que falar dessa obra esses dias porque soube que o Netflix a comprou! :D :D :D (não estou conseguindo conter o sorriso, e sim! eu sou bem atrasada no quesito noticia de quem comprou o quê) Enfim, pra quem não sabe a série Desventuras em série tem ao todo 13 livros (li todos!) e sem dúvida foi uma das melhores experiências literárias que tive, adoro quando os escritores conversam com os leitores e em apenas um paragrafo tratam sobre diversos assuntos.


Quem escreveu essa coisa maravilhosa dos gregos foi Daniel Handler e é justamente dele o "Sobre o Autor" de hoje.
Daniel Handler é um escritor e cineastra americano, ele é autor de um dos livros mais legais que eu já li Por isso a gente terminou e também é conhecido por ter escrito uma parte das suas obras sob o codinome de Lemony Snicket e se alguém aqui já leu algum dos seus livros sabe de todo o humor perturbador, mistério e inteligência que o persegue. 
E tudo isso começou quando Handler usava o nome Lemony nas pesquisas de organizações de extrema direita,para escrever em algumas de suas obras, seus amigos começaram a pedir pizzas com esse nome e acabou se tornando uma brincadeira.
O negócio ficou tão tenso que a maioria das obras de Daniel foi escrita com esse nome, inclusive a minha favorita (já citada acima).


Lemony Snicket é paranoico, misterioso e por muitas vezes senti pena do pouco que deixa escapar da sua vida, ele conta a história dos Baudeleire com as pesquisas que faz e coisas que encontra, depois deixa as partes da história (os livros) em lugares diferentes (como por exemplo: dentro de uma poltrona em um cinema velho, no bolso de um casaco em uma lavanderia) sempre com medo de que caia em mãos erradas, ao que tudo indica ele faz parte da história junto com a sua família e sua amada Beatrice (que por vezes eu achei que era um objeto, não uma pessoa), ele é retratado somente de costas,sendo em fotos ou desenhos.

história em si tem tantos mistérios que por vezes eu voltei no inicio, li novamente livros anteriores e não melhorou em muita coisa, Foram lançadas outras obras em cima dessa série "Autobiografia Não autorizada" e "As letras de Beatrice"
Existem outras obras que tem a marca registrada de Lemony, o mistério, nunca li, mas está na minha lista.

Espero que tenha gostado do post e em breve vai ter resenha de algumas obras de Daniel Handler (ou Lemony Snicket, ainda fico meio confusa :/)